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quarta-feira, novembro 30, 2011

Motoristas Vs Ciclistas Urbano

Olá Amigos,
Esse assunto já a meses que estou querendo falar, assunto sobre o desrespeito dos motoristas com ciclistas e Ciclistas com os motoristas.

Primeiro vamos falar um pouco dos motoristas irregulares ou melhor falta de conhecimento dos mesmo.

Motoristas:

Para quem pedala todos os dias sabe como precisa ter atenção em dobro no trânsito não importa a cidade.

O que devo falar são ocorrências que vejo todos os dias.

No meu ver é a falta de conhecimento dos motoristas ou para muitos seria desrespeito. Agora o que esta acontecendo são motoristas que quando estão em um carro esquecem de tudo se sentem os "Deuses".
Primeiro - esquecem de olhar com atenção para os lados, não sabem o que significa a Placa de "Pare" olhem para os dois lados e siga, simplesmente dão uma olhada rápida e partem numa velocidade sem se importar com o ciclista ou ate mesmo pedestre, o problema que a é a faixa do ciclismo pode passar ciclistas nas duas mãos como a pista dos carro é uma mão complica muito.
Segundo a falta de sinalização ou melhor Ligar o pisca para entrar ,"Não sei porque colocam isso nos carros, partes dos motorista não sabem usar." é isso parece besteira para ciclista que pedalam rápido esta praticamente acompanhado os carros na pista se torna um desafio saber se o carro vai continuar ou vai virar. muitos acidentes ocorrem por isso. Outro caso é cortar o ciclista, muitos pedalam mais ou menos 15 a 20km/h, mas existe ciclistas que pedalam numa velocidade superior a 27 a 35+ km/h, o que acontece o ciclista esta pedalando rápido não vai olhar para atrás para parar de pedala para o carro entrar (isso numa rodovia onde os carros estão a 40Km/h a 50Km/h). ou seja para motorista entrar na rua precisa reduzir e as vezes não dão uma segurada e vão com tudo o que acontece outro acidente, o pior as vezes aceleram viram com tudo e não ligam o pisca "que coisa não".
Os motorista devem saber que o ciclistas devem estar na mesa direção dos carros.

Agora para min não é a falta de conhecimento mas sim desrespeito ("para não falar outra coisa").
Estacionar na faixa do ciclista, existem uma placa bem claro dizendo faixa exclusiva de Bicicleta, porque os motoristas não estacionam na faixa exclusiva de ônibus("porque será!"). Eu respeito quando o motorista estaciona na faixa e liga o Alerta isso indica que vai fazer uma coisa rápida e logo vai sair.

Isso foi alguns pontos mas com certeza existe outros.

Ciclistas

Agora falando sobre os erros dos ciclistas, também falho as vezes mas quero abranger todos os ciclistas principalmente da minha cidade.

Primeiro, procurem andar na mesma mão dos carros isso ajuda o próprio ciclista e o motorista vai ter uma visão que existe um ciclista em seu lado ou um ciclista mas a frente.
Segundo, sinalizar com as mão quando vai virar ou diminuir a velocidade ou pedir para ele diminuir a velocidade, ajuda muito o motorista perceber quando você vai fazer algum movimento não esperado.

Na faixa de Ciclismo pedalar em fila indiana, para evitar que outro ciclista não sair para ir onde passa os carros, pedalar firme na faixa não em zig-zag. Bicicleta não é apenas uma bicicleta é seu meio de trasporte é importante sempre fazer a manutenção. Pedale com Atenção, sempre procure olhar para o motorista dentro do carro, veja se ele viu você e assim atravesse a rua ou outro lugar, caso não viu pare e espere, lembrando que o carro só vai amassar já o impacto da bicicleta no carro pode ser fatal para o ciclista.

Cuidar com Motoristas estressados...

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No próxima postagem vou falar um pouco das leis do código brasileiro de trânsito. 

Algumas imagens que peguei no google imagens - dando como exemplo:







Conclusão

Sabemos o quando o stress do dia dia pode influenciar no trânsito, realmente no horário do rush todo trânsito se torna um caos. Mas podemos ter os cuidados mencionados tanto para os motoristas e ciclistas, sabemos que o volume de carro é superior, que as condição para pedestre e faixa de ciclistas são poucas se  existe esta numa condição muito perigosa exemplo disso são as estradas dos veículos. 
Tudo que foi mencionado é o que eu passo todos os dias, isso é um exemplo da minha cidade de Joinville-SC. 

Agora fica meu pensamento final -  "ANDE DE BICICLETA E VIVA COM SAÚDE"

<Compartilhe suas ideias>

Deivid Elisson Ferreira
<Viva com Saúde>











   

sexta-feira, setembro 30, 2011

Roubo de bike - Segurança

Algumas dicas que achei muito interessante, recentemente roubaram a bicicleta do meu cunhado então achei  legal procurar alguma matéria que fala do assunto, para quem tem alguma dúvida esta ai algumas dicas...

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Você chega ao local onde você prendeu sua bicicleta e ela não está mais lá. Automaticamente passa pela cabeça um filme em busca de alguma resposta sensata para o que está acontecendo: foi aqui mesmo que a deixei? eu estava de bicicleta? o que será mesmo que aconteceu? É uma sensação extremamente desagradável.
Pesquisas apontam como a segunda razão que mais desestimula o uso da bicicleta a falta de segurança na guarda e o roubo. O Poder Público deveria estimular o uso da bicicleta implementando com uma política de criação de estacionamentos próprios, seguros e confortáveis. Mas este é só um lado do problema. De qualquer forma, boa parte dos roubos acontece por responsabilidade do próprio ciclista.

Pega ladrão!

Há vários tipos de ladrão. Mas basicamente deve-se levar em consideração dois tipos: o oportunista e o especialista. O oportunista é aquele que não tem grande técnica e que procura uma oportunidade para roubar. Só é vítima deles quem quer. Já o especialista é sofisticado, sabe o que quer, tem conhecimento técnico e habilidade para trabalhar de maneira rápida e eficiente. Evitar ser roubado por ele é difícil porque é pouco provável que, mesmo um bom cadeado, tranca ou segurança, o detenha. Rouba simplesmente porque quer ou porque tem uma encomenda para o produto roubado.

O roubo pode ser evitado, ou pelo menos dificultado, tomando alguns cuidados básicos. O ladrão geralmente é atraído pelo o que está mais fácil, porque quanto mais rápida for a operação, menos exposto ele fica, e menor a possibilidade de ser preso. Depois que ele deixou o local, dificilmente será pego.

O ladrão vai atrás do que brilha, do que chama a atenção. Normalmente não vai atrás de coisa feia, suja, discreta. Uma bicicleta disfarçada tem boa chance de não ser percebida. Outra alternativa é personalizar a bicicleta, o que a fará única e facilmente reconhecível.

Estacionamento seguro

O que nunca pode acontecer é deixar a bicicleta largada em qualquer lugar. Aí, até por uma simples molecagem, sua bicicleta pode desaparecer. É importante levar em consideração alguns detalhes: em que local a bicicleta ficará estacionada; no que a bicicleta ficará presa; e como a trava, corrente ou cadeado será passado pela bicicleta.

Há localidades onde a calma impera, e colocar qualquer tipo de trava é considerado uma ofensa para os locais. Mas, em áreas de risco é necessário muito mais que uma simples corrente guia (coleira) para cachorro (sim, há quem use coleira de cachorro!) ou uma destas correntes de elos finos fechadas por um pequeno cadeado. Até uma criança estoura uma moleza destas - literalmente.

Há vários níveis de qualidade e de resistência para travas, correntes e cadeados. A qualidade e a resistência devem ser condizentes com a cidade, local ou área onde você vai parar sua bicicleta. Num local público, com segurança por perto, uma boa trava pode bastar. Já em cidades como Nova Iorque ou Amsterdan roubo é problema sério e para estes lugares foi criado uma categoria especial de travas - as "U-lock classe new yorker" que dão até garantia contra arrombamentos.

O mais importante de tudo é que a possibilidade de roubo nunca deve se transformar num empecilho, para que você viva os bons momentos. Lembre-se que, infelizmente, roubos acontecem, mas podem ser evitados. Com um pouco de cuidado, e evitando neuroses, nada de mal acontecerá.

Básico

1. procurar saber o índice de risco da área onde a bicicleta será deixada;
2. prender a bicicleta em local onde ela esteja visível ou tenha segurança confiável;
3. usar trava, cadeado ou corrente de qualidade, resistentes a cortes ou torções;
4. travar no mínimo a roda dianteira e quadro juntos;
5. de preferência, passar a trava pela roda dianteira, quadro e roda traseira;
6. retirar partes que soltam fácil: selim com blocagem, ciclocomputador, lanterna, farol....

Opção do ladrão

> Modelos caros ou sofisticados;
> Bicicleta da moda ou que seja fácil de vender;
> Cadeado fácil de abrir, cortar ou arrebentar;
> Bicicleta presa em local que permita o ladrão agir com calma;
> Local que permita uma fuga rápida e com opções de caminhos.


Disfarçar a bicicleta

> Esconder a marca;
> Uso de adesivos;
> Segunda pintura;
> Deixá-la um pouco suja, sem prejudicar sua perfeita condição de funcionamento.


Como parar a bicicleta

Algumas peças e componentes da bicicleta são relativamente frágeis, portanto:

parar sempre do lado contrário ao da corrente e câmbios;
ter cuidado com câmbios e cabos;
usar o pedal como trava de forma a evitar movimento da bicicleta;
de preferência, sempre parar apoiando pela roda de trás. A roda dianteira não estabiliza a bicicleta porque gira; parar somente apoiado na roda dianteira, se for num pára-bicicletas que tenha encaixe apropriado para isso; não parar apoiado na roda traseira, se o câmbio tocar no pára-ciclo; evitar passar a corrente onde se encontra o bico da câmara; de preferência, passar a corrente onde os raios são paralelos; ter cuidado para que a corrente não faça pressão sobre os câmbios, principalmente o dianteiro;


Onde parar

onde haja segurança, guarda ou polícia;
onde o possível ladrão pense que você está vendo a bicicleta;
sempre coloque a bicicleta em posição que dificulte o acesso a peças ou acessórios;
no caso de um bicicletário que seja inseguro, em algum outro ponto onde a bicicleta esteja separada e bem visível;
travar onde é impossível escorregar a corrente até que ela se solte; 

é possível arrancar todo o ponto onde ela está presa e levar tudo para a casa?

Evite criar problemas para os outros parando onde vá prejudicar o fluxo de pedestres ou mesmo de bicicletas.


Como travar

quanto menos folga o cabo, a corrente ou a trava tiver é melhor, porque menor será a possibilidade de encaixe de uma ferramenta de corte ou alavancas;

posicione a trava ou corrente de forma que ela ajude a manter a bicicleta na posição que você prendeu - quanto menos a bicicleta se movimentar, melhor;

coloque o ponto onde fica a chave numa posição incômoda de trabalhar;

se não conseguir travar todas as partes que soltam com facilidade, trave a roda traseira e o quadro juntos, e leve o selim e roda dianteira consigo.


Tipos de travas ou cadeados

normal - encontrados em qualquer casa de ferragens ou bicicletaria comum, criam alguma dificuldade para roubos. Normalmente são feitos com cabo de aço trançado plastificado e a cabeça em alumínio fundido (poroso). Alguns têm trava por segredo, ou pequenas chaves.

reforçado - geralmente encontrado em bicicletarias ou lojas de moto especializadas. São bem difíceis de serem cortadas ou abertas. Não são muito pesadas; relativamente fáceis de transportar;

"new yorker" - é uma categoria de travas, correntes e cadeados, especiais para bicicletas que recebem este nome porque foram criados para cidades com graves problemas de roubo (nome em homenagem a Nova Iorque, um dos locais com maior e mais sofisticado índice de roubo de bicicletas no mundo). Geralmente são extremamente resistentes a cortes, e só alguém altamente especializado consegue abri-los. A desvantagem é que normalmente são muito pesados e de difícil transporte. Há alguns modelos especiais para moto que podem servir bem para bicicletas.

É recomendável evitar qualquer tipo normal, mais simples.

comprimento ideal de uma corrente ou trava:

que, pelo menos, consiga abraçar um poste, quadro e roda dianteira juntos;

ideal, com comprimento suficiente para prender as duas rodas e quadro - algo em torno de 1,80m;

alguns modelos, de extrema resistência, partem do princípio de que não se deve deixar espaço para a possibilidade de uso de alavancas ou alicates especiais, portanto, têm espaço justo para prender o quadro, a roda traseira, a roda dianteira solta do garfo e alinhada ao quadro, e um poste destes de placa de sinalização. O inconveniente é que, toda vez que você quiser segurança para valer, terá que soltar a roda dianteira. 

partes removíveis da bicicleta

Cuidados:

> Colocar cera em cabeça de parafuso;
> Evitar usar blocagem de selim;
> Usar blocagem com alavanca removível;
> Educar-se para sempre checar se não esqueceu nada solto;
> Caramanhola


<Dicas em Videos >






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Deivid Elisson Ferreira
<Viva com Saúde>




segunda-feira, setembro 19, 2011

Ferrari apresenta bicicleta de 16 mil dólares


Em uma parceria com a fabricante de bicicletas de alto desempenho Colnago, a Ferrari anunciou o lançamento de dois novos veículos com a marca da empresa. Com fabricação limitada a 200 unidades, a CF8 custa nada menos que US$ 16 mil, mesmo preço de um carro popular no Brasil.

Os endinheirados interessados em adquirir o modelo devem correr, já que a Ferrari separou 10 unidades para uso exclusivo de alguns de seus funcionários. O veículo é totalmente fabricado em fibra de carbono e o sistema de marchas eletrônicas Shimano Dura Ace Di2, além de uma bateria integrada ao chassi. Toda essa tecnologia garante o peso reduzido de somente 6,9 quilos à bicicleta.

Aqueles que não dispõem de tanto dinheiro sobrando em suas contas bancárias podem decidir pelo investimento no modelo mais econômico da parceria, batizado como CF9. A bicicleta também possui corpo fabricado em fibra de carbono, porém não conta com o sistema eletrônico para trocar marchas. Quem deseja levar para casa o veículo, que conta com rodas de liga leve e pesa somente 8,8 quilos, terá de desembolsar aproximadamente US$ 4 mil.


sexta-feira, setembro 16, 2011

Dia 22 de setembro sem carro!!! Perfeito

Joinville prepara "Dia sem carro" para 22 de setembro

Ruas centrais serão fechadas para automóveis e motos. Trânsito será permitido apenas para pedestres, ciclistas e ônibus...

Joinville estará inserida no calendário do "Dia sem carro". Programada para o dia 22 de setembro, o serviço é um incentivo para os pedestres e serve como conscientização aos motoristas sobre o grande fluxo de automóveis na região central da cidade, ocasionando filas e congestionamentos diários.

O Movimento Sem Carro é uma mobilização mundial, cujo objetivo é incentivar as pessoas a pelo menos um dia da semana ir ao trabalho, à escola, às compras ou ao supermercado a pé, de bike ou de ônibus.

A ação está sendo organizada pela Prefeitura Municipal, por meio da Fundação Ippuj e Cornurb, e tem como parceiros a Câmara de Dirigentes Logistas, empresas Gidion/Transtusa e o movimento Pedala Joinville.

Números que preocupam

De acordo com a pesquisa Origem/Destino (OD - Joinville/SC 2009/2010), que verificou as características dos deslocamentos realizados pela população em suas atividades diárias, 34,55% das pessoas utilizam o automóvel, 23% circulam a pé, 21,79% de ônibus, 11,13% de bicicleta e 5,94% de moto. Segundo o Detran/SC (1° semestre de 2011), a frota de veículos também cresceu de 2000 para 2010. As motos aumentaram de 16.794 para 56.710, o veículo individual de 104.875 para 198.499.

Rua do Príncipe será uma das vias sem circulação de automóveis, em setembro

circuito (em vermelho) das ruas que estarão abertas para circulação de pedestres, ciclistas e ônibus

Ruas Nove de Março, do Príncipe, Jerônimo Coelho, São Francisco e São Joaquim estarão fechadas para carros e motos das 5h até às 18 horas
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Caloi e Levorin

"Amigos da BIKE.

Venho informar para todos que gostam, andam, competem, usam, etc, a bicicleta como lazer, transporte e afins que mais uma vez nosso governo aumentou os tributos de importação para bicicletas e pneus. Os valores desses produtos no Brasil já são mais que o dobro que no restante do mundo e agora vão ficar ainda mais altos e para quem acha que o dinheiro vai para o importador ou para o lojista estão muito enganados, quem fica com tudo é nosso governo que cada vez mais some com o dinheiro ou gasta com porcarias e não faz o que tem que ser feito. Para vocês entenderem as bicicletas vão ter um aumente entre 10 e 15% e os pneus de 15 a 20%.

Agora vem a parte mais engraçada de todas, vocês sabem quais empresas fizeram tudo isso acontecer?

Resposta – Caloi e Levorin

Eles alegam que os produtos importados atrapalham as vendas e o desenvolvimento dos produtos nacionais, essa foi para cair o cu da bunda mesmo, essas duas porcarias de empresa nem tem condições de fabricar nada nem perto da qualidade dos importados.

Agora vem minha proposta para fazer alguma coisa concreta contra isso.

Abaixar o imposto novamente acho que todo mundo tem certeza que isso não vai acontecer nunca mais!

Alguém já viu algum imposto abaixar aqui no Brasil?

Muito pelo contrario, não esqueça que a CPMF também esta voltando...

Então vamos fazer o seguinte, todo mundo que for comprar uma bicicleta compre qualquer coisa menos uma CALOI e quando for comprar um pneu não compre nada da Levorin, pelo menos assim vamos conseguir fuder estas empresas que só atrapalham o mercado de bicicletas e conseqüentemente os seus usuários também

Então não esquece, diga não as marcas da CALOI e da Levorin.

Aceito mais sugestões para tentar ao menos retribuir a essas duas empresas esse “presente de grego” que nos deram...

Abraço a todos.

Tutinha"
 

quinta-feira, setembro 08, 2011

Tempo - Só chuva - :(

Tempo difícil para sair para pedalar, tomara que o tempo fique bom para o final de semana que a previsão seja o que diz na imagem. Enquanto isso é torcer mesmo....!!!!!



quarta-feira, setembro 07, 2011

Dicas sobre capacete


Como comprar um capacete

A primeira e mais importante observação da compra do capacete é o selo de qualidade. O selo de aprovação, que garante que ele passou nos testes.

O PEDAL entrou em contato com o INMETRO e ficou constatado – infelizmente – que no mercado nacional não existe nenhuma marca com selo do órgão regulador. E que a companhia também não tem máquinas adequadas para tal teste. Apenas para capacetes de motos.

Sendo assim, fomos obrigados a usar capacetes importados com grande referência no mercado que são vendidos no nosso país.

Depois de analisado e escolhida a marca do capacete, você deve verificar o tamanho ideal. Diversas marcas trabalham com um formato universal, desenvolvido pelo fabricante Bell Helmets:

XS (X-small) = extra pequeno / em torno de 47cm a 50cm de diâmetro
S (small) = pequeno / em torno de 51cm a 55cm
M (medium) = médio / em torno de 55cm a 59cm
L (large) = grande / em torno de 59cm a 63cm
XL (X-large) = extra grande / 63cm a 66cm

* Algumas marcas gostam de “despadronizar” essas medidas, acrescentando 1cm em cada tamanho. Então, prestem mais atenção nessas medidas.


Como saber a medida correta 

Para saber qual o tamanho ideal, recomenda-se o uso da fita métrica para medir o diâmetro. Ela deve ser guiada no centro da testa, passando aproximadamente dois dedos acima da orelha, contornando a cabeça até encontrar a outra ponta.

* Caso não tenha uma fita métrica, use um barbante e depois meça com uma régua no plano.

Descoberta a sua medida, analise o tamanho. Pois diversas pessoas têm circunferências diferentes: arredondados ou ovalizados. Caso essa medida não fique compatível, verifique outro tamanho e até mesmo outra marca. No mercado ciclístico existem capacetes com essas duas formas.


Atenção

Não é aconselhável o uso de um capacete na medida exata. Sempre procure algo confortável. Principalmente que depois de um tempo de pedal, a temperatura, pressão e suor tendem a dificultar o conforto. Causando aperto na cabeça.


Formato de algumas marcas

Bell – redondo
Giro – oval
Specialized – oval (um pouco menos do que o Giro)
Lazer – oval
Cat Lite – redondo
Cratoni – redondo

Como regular o capacete

O capacete foi projetado para ficar centralizado e acomodado no ciclista. O primeiro passo é ajustar as fitas, para que não fiquem tortas ou dobradas.

Os capacetes que possuem regulagens atrás devem ser regulados como o primeiro passo. Apertando-lhe por trás, o ciclista deve verificar a melhor fixação para que não mova.

Feito isso, vem o feixe. As fitas que passam pela orelha formando o “V” ou o “Y”. O feixe nunca deve estar apertado ou rente na orelha. No mínimo um dedo para baixo.

Por que nunca rente na orelha?

Porque em caso de queda ou batidas em galhos nas trilhas, as tiras do capacete não machucarão a orelha. Para mulheres, não é recomendado uso de brincos grandes.

O ajuste de aperto também deve levar em conta, a segurança. Para não enforcar ou até mesmo sair da cabeça da pessoa. Deixe sempre uma folga no glote de aproximadamente 2 dedos, ou que não deixe que o feixe ultrapasse o queixo.

Mesmo ajustado, faça um movimento de positivo e negativo com a cabeça para conferir o ajuste.

Como citamos acima, algumas marcas de capacetes possuem ajustes extras na parte anterior da cabeça. Esse tipo de auxílio reforma mais ainda a segurança do ciclista.

Fonte do texto





segunda-feira, setembro 05, 2011

quarta-feira, agosto 31, 2011

Passeio pela Cidade - 01 -

Sempre é importante conhecer a cidade deste os pontos turísticos, locais para andar de bicicleta, parques e muito mais. Então vou fazer o passeio pela cidade - 01 - um roteiro simples bem curto mas muito divertido. Faz tempo que não posto nada, a seria o tempo esta bem corrido, mas nunca esqueço que eu gosto que é andar de bicicleta, agora vou tentar postar minhas pedaladas diária.

Foi um trajeto curto mas foi perfeito.

 Mapa do Roteiro:

 
Exibir mapa ampliado

quinta-feira, maio 05, 2011

Dopping!!!!

Olá depois de alguns dias sem postar, pesquisei algo que esta acabando com vários atletas de todas as modalidades o assunto seria o DOPPING.



Também chamado de “dopagem” é a administração ilícita de uma droga estimulante ou estupefaciente com vistas a suprimir temporariamente a fadiga, aumentar ou diminuir a velocidade, melhorar ou piorar a atuação de um animal ou esportista.
A comissão médica do comitê olímpico internacional instituiu durante os jogos olímpicos do México (1968) a aplicação de testes anti-dopagem sistemáticos, decidindo que seriam excluídos dos jogos os atletas comprovadamente dopados.

Nos últimos anos, com os atletas sendo patrocinados pôr grandes empresas, alguns mestres das diversas modalidades, visando interesses empresariais na divulgação de sua arte marcial, e também com o advento das competições de “free style”, ocorreu uma profissionalização equivocada dos profissionais envolvidos com as artes marciais, bem como seus atletas. Difícil dizer-se da ignorância ou má fé dessas pessoas. O fato é que, cada vez mais, os atletas de diversas modalidades têm se valido de meios ilícitos para auferir vantagens nas diversas competições, e assim atendendo interesses de forma escusa.

Cabe ressaltar que essas substâncias são consideradas dopantes, de forma qualitativa e não quantitativa, ou seja, não se considera a quantidade, mas sim o que aparece, mesmo porque os métodos laboratoriais de detecção não chegam a um resultado 100% conclusivo para se determinar a razão do uso do medicamento-tratamento ou dopagem.
Agruparemos as substâncias dopantes em 5 grupos principais:

- ESTIMULANTES PSICOMOTORES: a anfetamina, a cocaína, os moderadores de apetite.
- AMINAS SIMPATICOMIMÉTICOS: estimulam o sistema nervoso central, como vasoconstritores nasais que tem efedrina.
- OUTROS ESTIMULANTES DO SISTEMA NERVOSO CENTRAL: a cafeína, a aminoflina.
- ANALGÉSICOS-NARCOTICOS: a codeína, a morfina, a heroína, etc.
- ESTERÓIDES ANABÓLICOS: os hormônios masculinos, que veremos adiante.

Com exceção dos esteróides, os efeitos dos outros grupos assemelham-se.
As anfetaminas (que são bolinhas) são estimulantes do SNC. Infelizmente, ainda são muito usadas e provocam a elevação da pressão arterial, de freqüência cardíaca, do atleta, diminuem, diminuem o medo e aceleram o metabolismo das células. Doses pequenas já produzem esses efeitos depois de 30 minutos. Efeitos colaterais não faltam: tonturas, dores de cabeça, insônia, mal estar, cansaço fácil e, principalmente a dependência da droga, que quase sempre evolui para drogas mais potentes e mais perigosas. Muitas vezes os efeitos são mais psicológicos do que fisiológicos.

O uso de estreardes anabólicos-adrogenicos pêlos atletas em todo o mundo vem se tornando cada vez mais freqüentes, apesar de todas as recomendações médicas em contrário e do vigor das leis de controle de dopagem.
Essas substâncias são derivadas da testosterona, um hormônio sexual masculino que é fabricado pêlos testículos. No homem, é produzido durante a vida inteira, mas principalmente por volta dos 11 e 13 anos, tendo como funções principais: a decida dos testículos para dentro dos escrotos, o crescimento dos testículos e do pênis, a distribuição dos pêlos, participação no crescimento ósseo, desenvolvimento da musculatura após a puberdade. Daí a definição de esteróides anabólicos (crescimento e desenvolvimento) e androgênicos (caracteres sexuais masculinos).

Entretanto, os atletas no desespero de melhora rápida da massa e da força, e na incessante luta por melhorar seus recordes, acabam por usar doses elevadas, algumas, algumas vezes com exagero sem sentido. Em certos casos, as doses são tão altas que os músculos acabam ficando refratários a qualquer hipertrofia.
As modalidades que mais tem utilizado desse método são o halterofilismo, lutas, remo, atletismo e ciclismo.
No homem, os efeitos secundários são:
Aumento das lesões traumatológicas dos tendões e dos ligamentos, porque o desenvolvimento dos músculos não é acompanhado do desenvolvimento dessas estruturas.
Diminuição da estatura
Lesões do fígado, como hepatite e câncer.
Redução do tamanho dos testículos, redução na produção dos espermatozóides e lesões graves da próstata.

Na mulher, o uso é muito perigoso, principalmente antes e durante a puberdade. Produz parada de crescimento, aspecto masculino, engrossamento da voz, aumento da distribuição dos pêlos e aumento do clitóris.
A reversibilidade de qualquer desses efeitos negativos depende da quantidade usada, do tempo de uso, de características metabólicas individuais e da extensão das lesões.

<Por Rafael Rizz>


Resumo de algumas substâncias:

Betabloqueadores

Os betabloqueadores são remédios que baixam a pressão sanguínea. Atuam no sistema cardiovascular, diminuindo o número de batimentos do coração. Ajudam em categorias que exigem precisão, como o arco e flecha e o tiro.

Diuréticos

Os diuréticos são usados pouco antes das provas para desidratar o organismo e diminuir o peso dos atletas. Atletas de boxe, luta, judô e halterofilismo podem usar a substância para atuarem em categorias de peso inferior ao seu. Também são usados para mascarar outras drogas usadas por atletas.

Estimulantes

Os estimulantes agem direto no sistema nervoso, fazendo o atleta ficar mais excitado. A cafeína é o exemplo mais comum. Os velocistas de atletismo conseguiram melhorar seus tempos com esse tipo de substância.
Porém, a FIFA passou a liberar a cafeína, retirando a mesma das substâncias dopantes em 2007.

Injeção de sangue

Alguns atletas injetam até um litro de sangue pouco antes da competição. A transfusão aumenta a quantidade de glóbulos vermelhos, melhorando a capacidade de circulação de oxigênio entre as células até 5%.

Narcóticos

Os narcóticos não são usados para melhorar o desempenho, mas para aliviar a dor. São empregados em quase todas as modalidades, por exemplo, no ciclismo, para diminuir a resposta do organismo à dor devida a um esforço físico excessivo e no pugilismo, para que o atleta possa continuar lutando após sofrer uma lesão. As substâncias mais utilizadas dessa classe são a morfina e seus derivados. Outra substância bastante consumida pelos atletas é o álcool, utilizado como ansiolítico (para diminuir a ansiedade) e como fonte de calorias. Alguns atletas ingerem bebidas alcoólicas com a intenção de aumentar a autoconfiança e a resposta psicomotora, mas vários estudos comprovam que o desempenho acaba diminuindo com essa atitude. O uso de álcool no esporte é lícito, contudo pode ser passível de controle a pedido das Federações.

Esteroides anabolizantes

São hormônios sintéticos que quando comparados à testosterona (hormônio masculino natural), têm maior atividade anabólica (promovem crescimento).

Geralmente são usados por via oral ou parenteral (injetáveis). Alguns usuários fazem abuso de preparações farmacêuticas disponíveis para uso veterinário.

Uso dos esteroides anabolizantes

Por indicação médica são usados no tratamento de doenças como por exemplo da anemia, hipogonadismo e angioedema hereditário, por exemplo.

O uso ilícito por atletas, frequentadores de academias ou pessoas de baixa estatura é feito na crença de que essas drogas:
Aumentam a massa muscular;
Aumentam a agressividade;
Diminuem o tempo de recuperação entre os exercícios intensos;
Melhoram a aparência.

No entanto, o uso abusivo leva a efeitos colaterais graves. É claro que muitos atletas usam essas substâncias sem estarem cientes dos efeitos colaterais, mas a grande maioria tem consciência dos mesmos e as utilizam mesmo assim, em ciclos com dosagem bastante regulada.


Agora vem uma pergunta, você achar que deve ser liberado tais substância?

Eu acho que nunca deve ser aprovado e liberado, porque fica sendo um falso atleta onde não será mais pela força e criatividade do atleta mas sim qual remédio ou droga é melhor, então diga não ao Dopping!!!

<Deivid Elisson Ferreira>


terça-feira, abril 05, 2011

Suplementos para auxiliar no ciclismo

Sports drinks

O ciclista precisa de uma alimentação rica em carboidratos para ter energia para ir bem até o fim da competição. Carboidratos e eletrólitos são os principais nutrientes que o corpo precisa para manter um alto padrão de energia e permanecer firme até a parte final do trajeto. Os sports drinks são uma importante fonte de carboidratos e eletrólitos. Os treinamentos e as competições de ciclismo são intensos, com isso perde-se bastante líquido. O suor que evapora pela pele contém uma variedade de eletrólitos. Estes têm em sua composição alguns componentes como: sódio, potássio, cálcio, magnésio, cloro, bicarbonato, fosfato e sulfato. Os eletrólitos, especialmente sódio e potássio, presentes em sports drinks são muito importantes especialmente com relação à reidratação.

                                           


Existem outras marcas e preços.

BCAA

Os aminoácidos são fontes fundamentais de proteínas, e estas são fundamentais para o crescimento muscular. Um treinamento muito intenso pode gerar perda de tecido muscular, que pode levar a uma vulnerabilidade muito grande. Os aminoácidos da cadeia ramificada (BCAA) ajudam na manutenção de massa muscular e de um bom funcionamento do sistema imunológico. Assim como o whey, o BCAA tem a capacidade de melhorar sua performance atlética, aumentando a sua resistência. O BCAA ajuda também na recuperação pós-treino e pós-competição e por isso é tão importante para o ciclista. A maior parte dos ciclistas utiliza a suplementação de BCAA para manter um ótimo rendimento.



Glutamina

É um suplemento essencial para manter o sistema imunológico fortalecido, que precisa estar saudável para não prejudicar seu desempenho esportivo. A glutamina é o aminoácido mais abundante no tecido muscular. Ele é literalmente dilacerado dos músculos durante períodos de estresse. Exercícios físicos intensos, como o ciclismo, exigem muito do nosso corpo e este esgotamento pode causar perda muscular e uma baixa na função imunológica. Por isso, a glutamina pode ser um importante nutriente para os atletas e praticantes de ciclismo.





Multivitamínico

O corpo necessita de vitaminas e minerais para praticamente todos os movimentos básicos. Sem as vitaminas e minerais adequadas, essas funções básicas do corpo não encontram espaço para agir. Ou seja, se você sofre de deficiência de vitaminas e minerais, sua saúde e sua performance atlética ficarão prejudicadas. O ciclista está em constante movimento o tempo todo. O tempo de recuperação é muito pequeno e a carga de estresse sobre o corpo é muito grande. Um complexo vitamínico-mineral ajuda na sua concentração e fornece energia, ao mesmo tempo em que auxilia na redução do impacto negativo que o estresse causa sobre o seu corpo. Assim, a sua recuperação será bem mais rápida. O multivitamínico ideal para os ciclistas deve ser rico em agentes antioxidantes como vitamina C e vitamina E. Também deve ser rico em zinco, ferro, vitamina A e cálcio. Essas vitaminas e minerais mantém o sistema imunológico e tecido muscular fortalecidos, além de ajudar na contração muscular.



Whey protein

Se deseja ganhar ou manter os músculos, você precisa de uma quantidade adequada de proteína. Whey protein é a proteína de maior qualidade e valor biológico existente no mercado. Escolher um suplemento protéico de qualidade é essencial para manter-se saudável e ajudar na construção de músculos que serão bastante exigidos durante a prática do ciclismo. Depois do exercício, treinamento ou competição, o whey ajuda na sua recuperação. Os aminoácidos contidos no whey são rapidamente absorvidos e levados até os músculos para o reparo dos tecidos. Além de tudo, o whey protein não pesa no estômago, é digerido de maneira rápida e fácil. Assim, você pode ingerir as proteínas da qual precisa sem afetar a sua performance.




Todas as imagens retiradas do google imagem.

Avisos: Existe muitas marcas de suplemento use qual seu corpo se adapta melhor, dependente do esporte que prática é importante consultar um médico para saber ao certo o que você precisa tomar desde suplemento ou complexo vitamínico. 

domingo, abril 03, 2011

Musculação para Ciclistas

Musculação para Ciclistas

Muitos ciclistas ainda duvidam da eficácia da musculação no treinamento. Por muito tempo se acreditou que a musculação traria mais prejuízos que benefícios para nós, ciclistas. Entretanto, com o avanço das pesquisas na área de fisiologia do esporte, hoje o treinamento com pesos é visto com outros olhos.

Atletas da elite do ciclismo mundial fazem uso da musculação como uma forma de preparação e reforço dos músculos no início da temporada. Em especial aqueles ciclistas que vivem no hemisfério norte, onde o inverno é rigoroso e o treino de estrada é impraticável.

É preciso deixar bem claro que o objetivo de um ciclista não é o mesmo que de um fisiculturista que quer ganhar grande volume de massa muscular. Para o ciclista - e também o triatleta e o mountain biker - o importante é construir fibras musculares com boa qualidade para agüentar os treinamentos e as provas durante o ano todo.

Um ciclista muito musculoso é um ciclista pesado e vai ter mais trabalho nas subidas. É importante observar que um ciclista não deve ter uma área frontal - tórax e braços - muito desenvolvida, para ser mais aerodinâmico. Quanto mais longilíneo, melhor.

MELHORES FIBRAS

Ainda não há estudos que digam com precisão o quanto um ciclista pode melhorar com a musculação, mas uma coisa é certa: quando bem dosada a musculação somente trará benefícios ao atleta do ciclismo. Alguns autores norte-americanos afirmam que um ciclista, quando bem orientado no treino de musculação, pode ter uma melhora de até 10% em sua performance. Nada mal!

Wilson Germano, ciclista, professor de Educação Física, fisioterapeuta e introdutor do Ciclismo Indoor no Brasil, aconselha: "Ciclistas já têm um trabalho contínuo em cima da bike. O estímulo para os membros inferiores é diário". Germano afirma que um bom trabalho de musculação voltado para cicistas deve procurar melhorar a qualidade das fibras musculares e ao mesmo tempo aumentar a resistência muscular localizada para suportar um grande volume de treinos e as provas mais duras.

"É impossível separar o corpo", afirma. O programa de musculação não deve negligenciar os membros superiores, afinal braços, abdômen, lombar e ombros, são responsáveis pela sutentação do biker sobre a bicicleta.

Se no hemisfério norte os ciclistas se preparam na academia durante o inverno, no Brasil a situação é semelhante. Do final de novembro, até meados de fevereiro e início de março, as competições são bem escassas e um ciclista esperto pode aproveitar estes meses para se dedicar à musculação. "Um atleta de ponta pode fazer uma pré-temporada de musculação e, mais tarde, no meio da temporada, se estiver ocorrendo uma fadiga na musculatura, ele pode fazer novamente o trabalho de musculação. Vai do calendário de cada atleta".

Atletas iniciantes podem fazer musculação o ano todo, sempre com muito critério e tendo em mente que exercícios com peso na academia servem para melhorar a qualidade das fibras musculares. Seu objetivo é ser um ciclista melhor e não hipertrofiar músculos para a satisfação de seu professor. O ciclista deve ter manter sempre o foco no ciclismo como objetivo principal.

ALONGAMENTOS

Um fato que muitos ciclistas que treinam musculação reclamam é a sensação de "enrijecimento" da musculatura. Normalmente esta sensação é sintoma da falta de alongamentos adequados. Procure seguir as dicas do seu professor e faça sistematicamente os exercícios de alongamentos recomendados. "Não adianta simplesmente fortalecer e dar resistência à musculatura. A musculatura, quanto mais alongada, mais aporte sanguíneo vai proporcionar ao músculos. E, quanto mais encurtada, mais suscetível a lesões.", ensina Germano.

A MUSCULAÇÃO

A indicação do treino de musculação começa com uma conversa onde o futuro aluno vai expor suas necessidades ao professor. Um treino de musculação para um ciclista escalador da elite é diferente de um treino destinado a um piloto de BMX. Só para exemplificar: um piloto de BMX precisa de um treino específico para uma competição que dura em média 1min40s e que é de grande explosão. Já um ciclista escalador vai competir em provas que chegam a durar seis horas e atravessam altas montanhas.

O segundo passo é indispensável: uma boa avaliação física que vai coletar os seguintes dados: VO2 Max do aluno, contração muscular, qualidade da fibra muscular, percentual de gordura, índice de alongamento etc. Germano aconselha que se faça uma outra avaliação física após três meses de trabalho de musculação para uma reavaliação do aluno.

Com os dados da avaliação na mão é hora de ir para a sala de musculação e determinar a quantidade de exercícios. Para isso, o aluno é submetido a um teste de carga máxima que vai determinar a carga (os pesos) e o número de repetições dos vários exercícios.

Como o objetivo é melhorar a qualidade das fibras musculares e aumentar a resistência muscular Wilson Germano recomenda um número maior de repetições e uma carga de trabalho por volta de 60-65 % da carga máxima suportada pelo aluno. "Eu recomendaria de 4 a 5 séries com 15 a 20 repetições para cada exercício".

GRUPOS MUSCULARES

Obviamente, ciclistas usam principalmente os músculos dos membros inferiores para fonte de tração. Desses, os quadríceps, são os mais exigidos em uma pedalada. Os quadríceps (quadri = quatro e ceps = cabeça) são formados por quatro músculos: vasto medial, vasto lateral, vasto intermédio e reto femural.

Os quadríceps fazem a extensão do joelho e são responsáveis pela fase de aceleração da pedalada [quando empurramos o pedal para baixo]. Isso representa cerca de 39% do trabalho total do ciclo do pedal. Os extensores do quadril, que também ajudam na fase de aceleração, representam 27,7% do trabalho total do ciclo do pedal. Os músculos flexores do tornozelo e do joelho representam 20 e 10%, respectivamente, do trabalho da pedalada.

São estes músculos que terão maior atenção no trabalho de musculação, sem esquecermos do tronco e dos membros superiores: lombar, abdômen, braços e ombros.

VEJA ALGUMAS SUGESTÕES DE EXERCÍCIOS

Leg Press
Trabalha os quadríceps, principal grupo de músculos envolvido na pedalada. Há diferentes aparelhos para esta finalidade, in,clusive pode ser feito agachamento com pesos, mas cuidado, pois agachamentos mal orientados pode acarretar lesões no joelho.


Mesa Flexora
Trabalha os músculos posteriores da coxa, usados na tração do pedal.



Mesa Adutora
Trabalha a musculatura adutora da coxa, recruta fibras para o estímulo vasco-medial, que é a musculatura mais utilizada no ciclo do pedal.


Desenvolvimento para panturrilha
Trabalha o músculo gastro-quinenio, que juntamente com os extensores do joelho e do quadril fazem a ativação muscular na fase onde se pressiona o pedal para baixo.

Mesa Extensora
Fortalece extensor do joelho, ativa maior potência durante o trabalho do ciclo do pedal e enfatiza o músculo quadríceps.


Mecanismo de posterior de tronco
Trabalha o quadrado lombar, que vai dar uma melhora na musculatura estabilizadora do tronco no ato da pedalada.

Tríceps
Trabalha os membros superiores, em especial o tríceps braquial, que ajuda na estabilição dos membros superiores sobre o guidão.


Abdominal
Pode ser feito em aparelhos, pranchas, ou mesmo no chão. Abdômen enrijecido é essencial em qualquer esporte. Para ciclistas, ele vai trabalhar como estabilizador do ciclista sobre a bike, juntamente com os músculos lombares das costas.

Se você treina sob a orientação de um preparador físico, converse com ele antes de iniciar um treinamento de musculação. O professor de educação física e o preparador físico têm de trabalhar em harmonia.

Lembre-se de alongar sempre antes e depois da musculação e hidrate-se sempre.

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Todas as imagens retiradas do google imagens

sexta-feira, abril 01, 2011

Dicas Alimentação

Para quem acha que sua alimentação falta algo, ai vai algumas dicas.
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Corrida cross-country - para uma prova de cross country, que tem a duração média de 2 horas, a alimentação ideal é a base de carboidratos. Na semana da prova procure ingerir muita massa como macarrão, pizzas e pães. Evite alimentos gordurosos como chocolates, frituras, excesso de queijo e refrigerantes. Iogurte e leite apenas desnatados, frutas e cereais também são bem vindos. Outra dica importante é a ingestão de bastante líquido (água e isotônicos).

No dia da prova, no café da manhã evite tomar leite ou comer queijo ou presunto. Esses alimentos são pesados e podem prejudicar o seu rendimento na prova, dando aquela famosa dor de lado na barriga. Tome café da manhã no máximo duas horas antes da largada para que o seu organismo possa fazer a digestão. Uma dica legal é ingerir carboidratos em gel como Carb’up ou power gel durante a prova, para que o seu rendimento não caia nas últimas voltas.

Após a prova o importante é se hidratar bastante e comer bem. Uma fonte de proteína como carne, soja e feijão é muito bem vinda. Aminoácidos como BCAA também ajudam na recuperação muscular e lembre-se de dar tempo para o seu corpo se recuperar antes de voltar aos treinos normais.

Treino ou passeio longo - se você vai pedalar por mais de 3 horas, aí a coisa é diferente. Seu organismo sofrerá um desgaste maior e ficará mais tempo sem realizar uma refeição. Antes de sair para um pedal longo se alimente muito bem. Iogurte ou leite com granola, frutas e pão com mel são as melhores opções.

O pão com mel é uma ótima fonte de carboidrato e contém pouquíssima gordura. Não se esqueça de levar um lanche para comer durante o treino como barras de cereal, bananinha, frutas ou mesmo um pão com mel embrulhado. Carboidratos em gel também são bem vindos. Se não houver lugar para pegar água no caminho leve uma mochila de hidratação, pois a água é o item mais importante em treinos longos, para que você não fique desidratado.

Após o treino se alimente muito bem, proteínas são ótimas também nesse caso pois ajudam na recuperação muscular, um bom prato de arroz, feijão ou macarrão, carne e salada é uma ótima opção. Isotônicos ajudam a recuperar os sais minerais perdidos e aminoácidos como BCAA também são bons.

Para quem está começando - a dica para quem está começando é sempre levar uma barrinha de cereal, bananinha ou biscoito salgado quando sair para pedalar, mesmo se você for pedalar por uma ou duas horas. Como o seu corpo ainda não está adaptado a esse tipo de exercício, ele precisa de mais energia. Os principais motivos de sensação de tontura e cansaço extremo são: falta de comida e falta de água. Assim nunca deixe esses itens faltarem no seu pedal, lembre-se o combustível da sua bike é você!!

Fonte.

terça-feira, março 29, 2011

Fisiologia do Ciclismo parte 2

O ATLETA

COMPOSIÇÃO CORPORAL

O excesso de peso corporal, particularmente como tecido superficial adiposo,
não contribui para a produção de trabalho no ciclismo. Por outro lado, um alto peso de
músculo é essencial para eficiência de subida de rampa, e um ciclista com uma baixa
porcentagem de gordura corporal terá uma vantagem em um terreno em declive. A
porcentagem estimada de gordura corporal para ciclistas de elite vai de 6 a 9% para
corredores masculinos de estrada e de 12 a 15% para ciclistas femininos de elite. Essa é
a média para ciclistas de elite, contudo, alguns atletas apresentam porcentagens de
gorduras corporais maiores que esses valores médios.

TREINANDO O ATLETA

O treinamento físico e o condicionamento subseqüente não alteram o desgaste de
energia necessário ao desempenho de um dado nível de trabalho. Os efeitos de
treinamento resultam em várias mudanças metabólicas e físicas. Em um extremo
encontramse
as alterações metabólicas e das fibras musculares que resultam de
exercício de alta intensidade e curta duração (por exemplo, trabalho anaeróbico
incluindo treinamento de resistência). No extremo oposto da série contínua, estão os
efeitos dos exercícios prolongado, repetido muitas vezes em um nível submáximo, o que
melhora a capacidade dimensional anaeróbica central e periférica.

ESPECIDICIDADE

O sucesso na corrida de bicicleta envolve a preparação física em um programa
de treinamento de longo prazo. O planejamento cuidadoso, tendo em mente a
especialidade do esporte e as variadas distâncias, é essencial, de forma que os elementos
do programa de treinamento deveriam emular condições competitivas tão próximas
quanto possível.
A maioria dos ciclistas utiliza essencialmente três tipos de intensidade de
treinamento: (a) treinamento longo de distância, projetado para melhorar a capacidade
aeróbica ou oxidativa; (b) treinamento de passo de corrida, projetado para melhorar a
tolerância e uso do ácido lático do corpo e (c) o treinamento de corrida curta de
velocidade, projetado para melhorar a eficiência e a energia do sistema de energia ATPCP.

TREINAMENTO DE DISPENSA DE OXIGÊNIO

É sabido que os ciclistas de elite possuem uma capacidade alta de consumo de
oxigênio. Durante a competição, os sistemas de transporte de oxigênio do ciclista
(produção cardíaca) e de consumo (enzimas celulares) são freqüentemente carregados
no máximo ou quase no máximo (80 a 85% VO2 máx.). Portanto, uma porção maior do
programa de treinamento deveria se destinar a melhorar os determinantes do transporte
e de consumo de oxigênio.
Se os sistemas de transporte e o uso de oxigênio devem ser treinados, eles devem
ser supercarregados. Para alcançar uma sobrecarga, o ritmo do treinamento deve ser
alto. Quando o ritmo é alto para períodos prolongados, os níveis de lactato dos músculos
e do sangue provavelmente aumentam. O ritmo reduzido relaxa a carga sobre o coração,
os pulmões e os sistemas de conversão de energia. A alternância entre ritmos intensos e
leves irá, até certo ponto, contrabalançar os aumentos de lactato do sangue.

TREINAMENTO ANAERÓBICO

Uma corrida de bicicleta com sucesso requer que o ciclista possua tanto
velocidade como energia. Esses fatores de desempenho são limitados pela energia
metabólica disponível do composto de alta energia ATP. Se o ciclista pretende rodar
rápido para qualquer distância, os sistemas anaeróbicos de conversão de energia devem
ser altamente treinados. O ciclista precisa de uma alta capacidade anaeróbica para
partida, aceleração, subida de rampa, saídas, corridas curtas velozes e chegadas.
Portanto, uma parte do esquema de treinamento devese
dirigir ao esforço de ciclismo
de alta intensidade e de curto prazo. O propósito de tal treinamento é de recrutar os tipos
IIa e IIb de fibras musculares. Essas fibras se contraem e se fadigam mais rapidamente
do que as fibras de baixa contração do tipo I. O envolvimento máximo das fibras IIa e
IIb requer uma intensidade maior de treinamento do que os 90% de VO2 máx. Essa
intensidade é difícil de sustentar, por isso é recomendada como método de treinamento
de intervalo. São indicados períodos de ciclismo de alta intensidade de 8 a 30 segundos
entremeados com períodos de recuperação ativa de 20 a 30 segundos. Podese
atingir
resultados com 8 a 12 repetições e um intervalo de recuperação ativa que seja duas
vezes a duração do período de trabalho. São recomendadas não mais de duas ou três
sessões por semana desse tipo de treinamento. Corridas velozes de nível e curtas
corridas velozes de rampa com uma fácil rodada de retorno rampa abaixo são técnicas
efetivas de sobrecarga. A intensidade da sobrecarga pode ser aumentada reduzindose
a
duração do intervalo de recuperação.
Além do que foi exposto acima, vários outros fatores estão relacionados com o
máximo desempenho na prática do ciclismo, tais como, treinamento de força, potência,
resistência muscular localizada, técnica, tática, periodização, dentre outros. Fatores que
somente profissionais capacitados podem criar e elaborar com segurança. Portanto, não
treine sozinho, sem orientação, muitas vezes você poderá estar treinando
desnecessariamente.


Fonte:
Ga r r e t Jr, William E. K ir k e ndall, Donald T. A Ciência do Exercício e dos
Esportes. Porto Alegre: Artmed, 2003.

domingo, março 27, 2011

Fisiologia do Ciclismo parte 1

FISIOLOGIA DO CICLISMO

O ciclismo competitivo, em pista ou em estrada, é fisiologicamente exigente. Os
atletas especializamse
em eventos específicos com semelhantes exigências de energia
metabólica. Na corrida o ciclista apresenta tipicamente baixa gordura corporal, alta
absorção máxima de oxigênio, boa capacidade anaeróbica e forte musculatura de
membro inferior.
A corrida em estrada requer que o ciclista apresente uma capacidade anaeróbica
substancial para esforço prolongado, e o potencial anaeróbico necessário para corrida
em pista requer uma variedade de capacidades desde poder de corrida até velocidade de
enduro. Tanto a corrida de estrada como a de pista exigem um conhecimento específico
de táticas, de estratégias, de domínio de habilidades e de coragem considerável.
Os procedimentos de treinamento adotados pelo ciclista são aqueles que
simulam condições competitivas no máximo possível.

REQUISITOS FISIOLÓGICOS


A energia consumida aumenta gradualmente pelos pesos do corpo até cerca de
20 km/h, quando o consumo de energia aumenta rapidamente devido a um aumento da
resistência do ar.
A dimensão corporal do ciclista afeta o custo de energia. Estudos concluíram
que a dimensão do corpo é um fator importante no ciclismo. Além disso, foi estimado
que a diferença na área frontal entre ciclistas de maior massa corporal e aqueles de
menor massa corporal pode ser responsável por 20% das forças aerodinâmicas resistivas
de arrasto sofridas na corrida.
O aumento da massa corporal também aumenta a produção de energia, mas isso
exerce menos influência na área frontal e no arrasto. Essa pode ser uma razão maior por
que os ciclistas que competem em teste de tempo de 100 km e em eventos de velocidade
têm tendência a terem maior massa corporal.
Embora o ciclista com maior massa corporal esteja em vantagem em solo
nivelado, o ciclismo em rampa é um assunto diferente. A energia requerida para o
componente vertical de ascensão de rampa depende do peso total da bicicleta e do
ciclista, não da área frontal.

POSIÇÃO DO CORPO E CUSTO DE OXIGÊNIO

A habilidade de sustentar um trabalho prolongado depende de um suprimento
adequado de oxigênio para os músculos ativos. Estudos descobriram que montar na
posição mais baixa com o guidãopadrão
abaixado resultou em absorção de oxigênio,
produção de trabalho e ventilação de pulmões significativamente mais altos embora não
fossem encontrada nenhuma diferença na freqüência cardíaca da posição de condução
com o guidão no topo.
Johnson e Shultz (apud Garret & Kirkendall 2003) reportaram que não há
nenhum custo fisiológico para rodar com o guidão aerodinâmico. Estudos compararam
o uso do guidão “chifre de touro” com o tipo “clip”, sugerindo que os melhoramentos
aerodinâmicos propiciados por esses guidões são obtidos sem quaisquer custos
fisiológicos aparentes.
Surge uma questão mais importante quanto a como rodar por longos períodos
em um ensaio de tempo em posição aero irá alterar o recrutamento e a fadiga fibramúsculo
em uma corrida longa.
A cinética e a cinemática do ciclista sobre a bicicleta, especialmente na
articulação do quadril, são significativamente alteradas rodando nessa posição


Fonte:
Ga r r e t Jr, William E. K ir k e ndall, Donald T. A Ciência do Exercício e dos
Esportes. Porto Alegre: Artmed, 2003.

terça-feira, março 15, 2011

44º Circuito Boa vista

Olá

Neste final semana dia 13 de março de 2011 ocorreu circuito boa vista em joinville.
Foi uma ótima disputa, neste dia foi muito bom porque não choveu deixou um dia perfeito para o circuito.

Algumas fotos que tirei e um video que fiz, espero que gostem.











sexta-feira, março 11, 2011

Vestimenta para Cicloturismo

As roupas que pretenda levar para uma viagem também são equipamentos importantes.
Roupas que não oferecem proteção ou trazem grande desconforto podem até comprometer a execução do roteiro. A superestimação aumenta, desnecessariamente, o volume e o peso da bicicleta.

Ao eliminar uma calça extra ou substituir uma calça jeans por uma de tactel, o ganho é muito maior e o custo pode ser mínimo. Por isto, muito cuidado na escolha destes equipamentos.

Só a experiência poderá dar a noção real de sua própria necessidade. Procure sentir quais as suas necessidades mínimas e estude bem as possibilidades climáticas que pretende enfrentar.

Na Mantiqueira, geralmente o verão é mais quente e chuvoso, e o inverno mais frio e seco.

Entretanto pode chover no inverno e no topo a temperatura pode chegar perto de zero, mesmo no verão. Por isto aconselho ao cicloturista levar um bom equipamento para frio em caso de emergência. No começo, é melhor errar para mais que para menos.

Pense em uma roupa para visitar a cidade. Mas pense mais ainda na roupa com que vai pedalar.

Mais que estética, as cores vivas são sempre importantes para ser visto. Além disto, o ciclista deve utilizar roupas que facilitem seus movimentos e protejam das adversidade externas.

NO CALOR: Em dias quentes a clássica camiseta e calção de ciclista podem ser muito confortáveis. Feitos em tecido sintético, dão muita agilidade e evitam que os pêlos da perna se encravem. Geralmente os ciclistas não usam roupa de baixo, em compensação, nos calções há uma proteção especial para amaciar: pelica, feltro ou algum tecido atoalhado. As camisas de ciclista têm bolsos nas costas que facilitam o acesso e a conservação do que quer que carreguemos.

Cada um deve procurar os tecidos e roupas a que melhor se adapta, não há uma regra absoluta. O que é o melhor para um ciclista pode não ser o melhor para um cicloturista. A lycra é mais aerodinâmica mas o algodão é mais confortável. Por aí vai...

Em uma viagem longa, por vezes é necessário que o calção seque rapidamente. A proteção usada no calção de ciclista, além de acumular óleo e sal do corpo, demora muito para secar. considere a necessidade de um calção reserva.

NO FRIO: Não é fácil manter a temperatura do corpo estável; temos que prestar muita atenção em nossos sentidos. Ao perdermos calor, devemos nos agasalhar (p. ex., em paradas de descanso). Ao começar a suar, devemos arejar melhor o corpo abrindo a blusa. Ao aquecer demais, devemos retirar alguma blusa (p. ex., quando pedalamos mais duro em subidas). Não ter preguiça de trocar equipamento é muito saudável nesta hora.

Utilizar uma blusa leve, como a de moletom, mas é importante que possua zíper para melhor controle e compensação da temperatura e ventilação. Logo que começo a pedalar, abro o zíper e, quando paro, após secar um pouco fecho o zíper. Em dias muito frios tenho outra blusa mais quente que é retirada pouco antes de começar a pedalar.

NA CHUVA: Nunca encontrei uma verdadeira solução para um dia de chuva, tendo em vista que transpiro muito. Mesmo o famoso gore-tex me deixa mais molhado de suor que da água da chuva. Vejamos algumas dicas.

-Chuva em dia quente: Nem procuro proteção. Sigo pedalando e mantendo o corpo quente. Geralmente é refrescante e seca logo. Qualquer proteção iria me fazer transpirar.

-Chuva em dia fresco: Utilizei em toda a minha volta ao mundo um tipo de poncho feito em nylon impermeável. Enfiado pelo pescoço e colocado por cima do guidão da bicicleta. Oferecia proteção contra a chuva que caía e mantinha o corpo arejado, já que a parte de baixo ficava toda aberta evitando que o suor molhasse mais que a chuva.

-Chuva em dia frio: Neste caso opto pelo anoraque com zíper na frente e nas axilas. Se estiver bem frio, utilizo uma calça de nylon impermeável (como as de esquiador).

É muito bom planejar uma forma de manter-se pedalando (conseqüentemente aquecido) até o momento de parar em algum lugar protegido onde devemos tirar a roupa molhada, secar o corpo e colocar agasalhos.

TEORIA DAS QUATRO CAMADAS: Para proteger-se do frio, o melhor é seguir o princípio das 4 camadas, vestindo-se com quatro tipos de agasalhos na seguinte seqüência:

-1ª camada: em contato com a pele, deve ser de tecido não absorvente (como o tactel por exemplo);
-2ª camada: um tecido bastante absorvente (algodão);
-3ª camada: uma blusa grossa feita de um bom isolante térmico (Lã, soft, polar etc...);
-4ª camada: deve proteger contra o vento (nylon).

Esta seqüência otimiza a proteção térmica em casos de baixíssimas temperaturas, pois mantém o corpo seco já que a transpiração atravessa a primeira camada e se concentra na segunda, longe do corpo, evitando a sensação incômoda de umidade. A quarta camada impede a entrada de vento e mantém a eficiência isolante da terceira que nada mais é que um tecido com bastante quantidade de ar entre suas fibras (o próprio ar é o melhor isolante térmico, sendo que o tecido que possua bastante ar entre suas fibras isola melhor, mas é ineficiente se o vento levar o ar aquecido pelo calor do corpo do meio de suas fibras).

Outra vantagem é poder combinar as camadas de outras diferentes formas e conseguir vários níveis de aquecimento conforme a necessidade. Por isto é importante não comprar uma única blusa com todas as camadas juntas e sim, 4 blusas separadas ou separáveis.

Como último comentário, acredito que a paciência, a observação e a disciplina podem ajudar a otimizar os equipamentos.

Procure observar as características do clima, por ex.: se tiver que enfrentar um inverno, tente pedalar pelas horas mais quentes do dia e faça com que sua parada seja em locais protegidos. Se for muito calor, comece a pedalar bem cedo e faça uma grande pausa perto do meio-dia. Observe o céu, e, se for o caso, espere a chuva passar. Observe quais as horas do dia em que existe maior probabilidade de chover; aproveite as estiagens ainda que momentâneas. Com seu cérebro poderá evitar desgastes desnecessários de seu corpo e do moral.

quarta-feira, março 09, 2011

Acessórios para Cicloturismo

Em qualquer país do mundo, é quase impossível encontrar uma bicicleta totalmente preparada para fazer uma viagem sem que precisemos acrescentar este ou aquele detalhe. Aqui vão relacionados alguns dos principais acessórios necessários.

SEGURANÇA: Particularmente acredito que o maior fator de segurança não está nos equipamentos e sim, na atenção e observação ao pedalar sem pressa ou qualquer tipo de estresse. 
Refletivos nos pedais, na frente, atrás e dos lados da bicicleta, são equipamentos obrigatórios. Assim como campainha e o espelho retrovisor do lado esquerdo.
Não obrigatórios mas importantíssimos são as luvas e o capacete adequadamente comprado e posicionado. Mesmo que não pretenda viajar de noite sempre leve sinalizadores luminosos. 







CICLOCOMPUTADOR: O odômetro é muito importante pois informa a quilometragem rodada, não para comparar com a de alguém, mas para ter a idéia do próprio desenvolvimento e qual é capacidade diária de pedalar a fim de que possa planejar melhor a viagem. 
Em nosso caso o odômetro é ainda, fundamental para poder acompanhar os roteiros.



SELIM (banco): Os selins originais geralmente não são adequados para pedalar longas distâncias, ainda que em fase de treinamento. Há selins de vários tamanhos e modelos, com gel, com molas ou amortecedores, em couro, de titânio, e assim por diante. 
Uma pessoa só poderá reconhecer o melhor, no momento em que o experimentar, entretanto há alguns princípios que devem ser considerados na escolha:
-Superfície de contato: Apesar de parecer mais confortável, quanto maior o selim, maior sua superfície de contato, diminuindo a ventilação e aumentando a região a ser atingida pela abrasão.
-Excessivo movimento: As molas, amortecedores ou mesmo uma camada de gel excessiva podem causar um movimento extra que aumenta a abrasão. 
Minha preferência é por um selim de tamanho médio a pequeno, com gel e sem molas ou amortecedores. Por outro lado os adeptos dos selins de couro advogam que o couro, apesar de extremamente duro, amolda-se perfeitamente à anatomia e depois de algum tempo passa a ser muito confortável. Como disse, cada um tem sua preferência. Escolha o seu... 

BAGAGEIROS: Mesmo que o cicloturista opte em hospedar-se em pousadas ou hotéis, não há como evitar a carga (somente no caso de haver carro de apoio). A melhor técnica de viagens em bicicletas diz que o cicloturista não deve levar nada em seu corpo, pois, além de aumentar a sudação, o calor e o desconforto, aumenta também o peso do corpo contra o selim prejudicando ainda mais esta região tão sofrida. Sendo assim, o melhor é atar todo o equipamento na própria bicicleta. Para isto, o mais simples é instalar um bagageiro sobre a roda traseira. Conforme a necessidade, pode-se utilizar bagageiro sobre a roda dianteira ou atado ao guidão. 
Como princípio devemos buscar um bagageiro que, após instalado, deixe a bagagem mais próxima do solo e do centro de gravidade da bike, ou seja: o mais perto possível do eixo central (dos pedais). Os bagageiros feitos com finos tubos de aço são melhores que os maciços por serem mais firmes, fortes e leves; ganham dos de alumínio pois podem ser facilmente soldados (ambos difíceis de se encontrar no Brasil). Evite bagageiros de alumínio rebitados pois; com o tempo, começam a vibrar e fazer barulho (neste caso o único jeito é tirar o rebite e colocar parafuso). De toda forma, qualquer bagageiro do mercado costuma ser resistente o bastante para estes roteiros.



TRAILERS: Aos colegas que gostam de utilizar algum tipo de carro atado à bicicleta para levar mais equipamento eu peço desculpas, mas sou totalmente contra. Mesmo que após o arranque inicial o peso do arrasto seja mais suave, sempre na subida o conjunto aumentará o peso total.
Realmente não vale a pena, nem em roteiros planos, pois sempre teremos o trailer como um outro volume para carregar.
A melhor utilidade do trailer é para carregar crianças pequenas em longas distâncias.

ALFORJES: Bolsas idênticas que ficam instaladas nos dois lados da bicicleta. É a melhor forma de carregar equipamento, pois distribui melhor o peso na parte baixa da bicicleta. Entretanto, no começo, se tiver pouco equipamento, poderá levá-lo atado no alto do bagageiro. 
Caso seu alforje não seja impermeável, sacos plásticos podem ajudar, ou então utilize uma capa de chuva externa.


BOLSA DE GUIDÃO: É um dos equipamentos mais característicos do cicloturista que já está sendo fabricado com sucesso no Brasil. É muito útil pelos seguintes fatores:
-Não choca com nenhuma parte rígida da bicicleta. Ideal para carregar equipamentos delicados como as máquinas fotográficas. 
-Dá suporte para o mapa que fica sempre à vista;
-Geralmente é destacável da bicicleta, mais prático para carregar documentos e dinheiro. 


CARAMANHOLAS (garrafinha de água para bicicleta): O cicloturista sempre vai precisar de muita água; suportes e caramanholas extras são sempre bem-vindas. Na escolha do quadro estude as possibilidades de instalação de suportes. Carregar água às costas (Camel Back) aquece as costas, a água e aumenta o peso do ciclista em contato com o selim. Apesar de ser largamente utilizada pelos trilheiros é tecnicamente prejudicial para o cicloturista.


VISOR DE MAPA: é um equipamento raro em nosso país, serve para proteger o mapa de orientação mantendo-o sempre à vista. Geralmente vem junto com a bolsa de guidão. Podemos improvisar um, com uma bolsa plástica autovedante, daquelas feitas para acondicionar alimentos no freezer. Com um ilhós pode-se fixá-la ao guidão ou em volta do pescoço. 

MESA: É a parte da bicicleta que ata o guidão ao quadro. Busque uma mesa alta ou pelo menos que seja regulável, assim poderá aumentar a altura do guidão. Apesar de prejudicar um pouco a aerodinâmica, melhora muito o conforto e a apreciação da paisagem.

FERRAMENTAS E PEÇAS SOBRESSALENTES: É muito importante aprender a realizar algumas manutenções na bicicleta. Enquanto estiver treinando em casa, você já pode observar quais são as ferramentas necessárias para concluir com êxito esta ou aquela manutenção. Cada bicicleta utiliza seus próprios padrões sendo difícil criar um kit universal, mas aqui vão algumas dicas de ferramentas indispensáveis: 
-Alicate;
-Chave de fenda;
-Chave "alen" conforme o padrão da bicicleta;
-Chaves de boca conforme o padrão da bicicleta;
-Sacador de corrente;
-Espátula de pneu;
-Bomba de ar;
-Remendo e cola a frio para câmara-de-ar;
-Chave de raio (desde que saiba utilizar).
Dentre as peças sobressalentes destaco as seguintes (partindo-se do pressuposto de que tudo na bicicleta está em ótimas condições): 
-Câmara-de-ar (é muito difícil estourar um pneu de boa qualidade sendo dispensável carregar um pneu reserva, mas a câmara-de-ar é um assunto mais delicado. Por exemplo: podemos ter pressa em seguir viagem optando pela substituição da câmara ao invés do conserto);
-Cabos de freio e câmbio;
-Um par de sapatas (no caso de freios V-break é aconselhável carregar dois pares - um, para o dianteiro, e outro, para o traseiro - pois têm durabilidade muito pequena);
-Raios (se souber como trocar).
Para sair em uma viagem de bicicleta seria importante aprender a fazer os seguintes trabalhos de manutenção:
-Troca de pneu e remendo da câmara de ar;
-Troca e regulagem dos cabos de câmbio e freio;
-Troca e regulagem das sapatas de freio;
-Troca de raio e centragem do aro;
-Troca e regulagem da corrente.
Excetuando os casos em que temos que desmontar a bicicleta para colocar no ônibus ou no avião, estas são as manutenções mais comuns. Se souber realizá-las, estará bastante seguro.