Páginas

sexta-feira, março 11, 2011

Vestimenta para Cicloturismo

As roupas que pretenda levar para uma viagem também são equipamentos importantes.
Roupas que não oferecem proteção ou trazem grande desconforto podem até comprometer a execução do roteiro. A superestimação aumenta, desnecessariamente, o volume e o peso da bicicleta.

Ao eliminar uma calça extra ou substituir uma calça jeans por uma de tactel, o ganho é muito maior e o custo pode ser mínimo. Por isto, muito cuidado na escolha destes equipamentos.

Só a experiência poderá dar a noção real de sua própria necessidade. Procure sentir quais as suas necessidades mínimas e estude bem as possibilidades climáticas que pretende enfrentar.

Na Mantiqueira, geralmente o verão é mais quente e chuvoso, e o inverno mais frio e seco.

Entretanto pode chover no inverno e no topo a temperatura pode chegar perto de zero, mesmo no verão. Por isto aconselho ao cicloturista levar um bom equipamento para frio em caso de emergência. No começo, é melhor errar para mais que para menos.

Pense em uma roupa para visitar a cidade. Mas pense mais ainda na roupa com que vai pedalar.

Mais que estética, as cores vivas são sempre importantes para ser visto. Além disto, o ciclista deve utilizar roupas que facilitem seus movimentos e protejam das adversidade externas.

NO CALOR: Em dias quentes a clássica camiseta e calção de ciclista podem ser muito confortáveis. Feitos em tecido sintético, dão muita agilidade e evitam que os pêlos da perna se encravem. Geralmente os ciclistas não usam roupa de baixo, em compensação, nos calções há uma proteção especial para amaciar: pelica, feltro ou algum tecido atoalhado. As camisas de ciclista têm bolsos nas costas que facilitam o acesso e a conservação do que quer que carreguemos.

Cada um deve procurar os tecidos e roupas a que melhor se adapta, não há uma regra absoluta. O que é o melhor para um ciclista pode não ser o melhor para um cicloturista. A lycra é mais aerodinâmica mas o algodão é mais confortável. Por aí vai...

Em uma viagem longa, por vezes é necessário que o calção seque rapidamente. A proteção usada no calção de ciclista, além de acumular óleo e sal do corpo, demora muito para secar. considere a necessidade de um calção reserva.

NO FRIO: Não é fácil manter a temperatura do corpo estável; temos que prestar muita atenção em nossos sentidos. Ao perdermos calor, devemos nos agasalhar (p. ex., em paradas de descanso). Ao começar a suar, devemos arejar melhor o corpo abrindo a blusa. Ao aquecer demais, devemos retirar alguma blusa (p. ex., quando pedalamos mais duro em subidas). Não ter preguiça de trocar equipamento é muito saudável nesta hora.

Utilizar uma blusa leve, como a de moletom, mas é importante que possua zíper para melhor controle e compensação da temperatura e ventilação. Logo que começo a pedalar, abro o zíper e, quando paro, após secar um pouco fecho o zíper. Em dias muito frios tenho outra blusa mais quente que é retirada pouco antes de começar a pedalar.

NA CHUVA: Nunca encontrei uma verdadeira solução para um dia de chuva, tendo em vista que transpiro muito. Mesmo o famoso gore-tex me deixa mais molhado de suor que da água da chuva. Vejamos algumas dicas.

-Chuva em dia quente: Nem procuro proteção. Sigo pedalando e mantendo o corpo quente. Geralmente é refrescante e seca logo. Qualquer proteção iria me fazer transpirar.

-Chuva em dia fresco: Utilizei em toda a minha volta ao mundo um tipo de poncho feito em nylon impermeável. Enfiado pelo pescoço e colocado por cima do guidão da bicicleta. Oferecia proteção contra a chuva que caía e mantinha o corpo arejado, já que a parte de baixo ficava toda aberta evitando que o suor molhasse mais que a chuva.

-Chuva em dia frio: Neste caso opto pelo anoraque com zíper na frente e nas axilas. Se estiver bem frio, utilizo uma calça de nylon impermeável (como as de esquiador).

É muito bom planejar uma forma de manter-se pedalando (conseqüentemente aquecido) até o momento de parar em algum lugar protegido onde devemos tirar a roupa molhada, secar o corpo e colocar agasalhos.

TEORIA DAS QUATRO CAMADAS: Para proteger-se do frio, o melhor é seguir o princípio das 4 camadas, vestindo-se com quatro tipos de agasalhos na seguinte seqüência:

-1ª camada: em contato com a pele, deve ser de tecido não absorvente (como o tactel por exemplo);
-2ª camada: um tecido bastante absorvente (algodão);
-3ª camada: uma blusa grossa feita de um bom isolante térmico (Lã, soft, polar etc...);
-4ª camada: deve proteger contra o vento (nylon).

Esta seqüência otimiza a proteção térmica em casos de baixíssimas temperaturas, pois mantém o corpo seco já que a transpiração atravessa a primeira camada e se concentra na segunda, longe do corpo, evitando a sensação incômoda de umidade. A quarta camada impede a entrada de vento e mantém a eficiência isolante da terceira que nada mais é que um tecido com bastante quantidade de ar entre suas fibras (o próprio ar é o melhor isolante térmico, sendo que o tecido que possua bastante ar entre suas fibras isola melhor, mas é ineficiente se o vento levar o ar aquecido pelo calor do corpo do meio de suas fibras).

Outra vantagem é poder combinar as camadas de outras diferentes formas e conseguir vários níveis de aquecimento conforme a necessidade. Por isto é importante não comprar uma única blusa com todas as camadas juntas e sim, 4 blusas separadas ou separáveis.

Como último comentário, acredito que a paciência, a observação e a disciplina podem ajudar a otimizar os equipamentos.

Procure observar as características do clima, por ex.: se tiver que enfrentar um inverno, tente pedalar pelas horas mais quentes do dia e faça com que sua parada seja em locais protegidos. Se for muito calor, comece a pedalar bem cedo e faça uma grande pausa perto do meio-dia. Observe o céu, e, se for o caso, espere a chuva passar. Observe quais as horas do dia em que existe maior probabilidade de chover; aproveite as estiagens ainda que momentâneas. Com seu cérebro poderá evitar desgastes desnecessários de seu corpo e do moral.

quarta-feira, março 09, 2011

Acessórios para Cicloturismo

Em qualquer país do mundo, é quase impossível encontrar uma bicicleta totalmente preparada para fazer uma viagem sem que precisemos acrescentar este ou aquele detalhe. Aqui vão relacionados alguns dos principais acessórios necessários.

SEGURANÇA: Particularmente acredito que o maior fator de segurança não está nos equipamentos e sim, na atenção e observação ao pedalar sem pressa ou qualquer tipo de estresse. 
Refletivos nos pedais, na frente, atrás e dos lados da bicicleta, são equipamentos obrigatórios. Assim como campainha e o espelho retrovisor do lado esquerdo.
Não obrigatórios mas importantíssimos são as luvas e o capacete adequadamente comprado e posicionado. Mesmo que não pretenda viajar de noite sempre leve sinalizadores luminosos. 







CICLOCOMPUTADOR: O odômetro é muito importante pois informa a quilometragem rodada, não para comparar com a de alguém, mas para ter a idéia do próprio desenvolvimento e qual é capacidade diária de pedalar a fim de que possa planejar melhor a viagem. 
Em nosso caso o odômetro é ainda, fundamental para poder acompanhar os roteiros.



SELIM (banco): Os selins originais geralmente não são adequados para pedalar longas distâncias, ainda que em fase de treinamento. Há selins de vários tamanhos e modelos, com gel, com molas ou amortecedores, em couro, de titânio, e assim por diante. 
Uma pessoa só poderá reconhecer o melhor, no momento em que o experimentar, entretanto há alguns princípios que devem ser considerados na escolha:
-Superfície de contato: Apesar de parecer mais confortável, quanto maior o selim, maior sua superfície de contato, diminuindo a ventilação e aumentando a região a ser atingida pela abrasão.
-Excessivo movimento: As molas, amortecedores ou mesmo uma camada de gel excessiva podem causar um movimento extra que aumenta a abrasão. 
Minha preferência é por um selim de tamanho médio a pequeno, com gel e sem molas ou amortecedores. Por outro lado os adeptos dos selins de couro advogam que o couro, apesar de extremamente duro, amolda-se perfeitamente à anatomia e depois de algum tempo passa a ser muito confortável. Como disse, cada um tem sua preferência. Escolha o seu... 

BAGAGEIROS: Mesmo que o cicloturista opte em hospedar-se em pousadas ou hotéis, não há como evitar a carga (somente no caso de haver carro de apoio). A melhor técnica de viagens em bicicletas diz que o cicloturista não deve levar nada em seu corpo, pois, além de aumentar a sudação, o calor e o desconforto, aumenta também o peso do corpo contra o selim prejudicando ainda mais esta região tão sofrida. Sendo assim, o melhor é atar todo o equipamento na própria bicicleta. Para isto, o mais simples é instalar um bagageiro sobre a roda traseira. Conforme a necessidade, pode-se utilizar bagageiro sobre a roda dianteira ou atado ao guidão. 
Como princípio devemos buscar um bagageiro que, após instalado, deixe a bagagem mais próxima do solo e do centro de gravidade da bike, ou seja: o mais perto possível do eixo central (dos pedais). Os bagageiros feitos com finos tubos de aço são melhores que os maciços por serem mais firmes, fortes e leves; ganham dos de alumínio pois podem ser facilmente soldados (ambos difíceis de se encontrar no Brasil). Evite bagageiros de alumínio rebitados pois; com o tempo, começam a vibrar e fazer barulho (neste caso o único jeito é tirar o rebite e colocar parafuso). De toda forma, qualquer bagageiro do mercado costuma ser resistente o bastante para estes roteiros.



TRAILERS: Aos colegas que gostam de utilizar algum tipo de carro atado à bicicleta para levar mais equipamento eu peço desculpas, mas sou totalmente contra. Mesmo que após o arranque inicial o peso do arrasto seja mais suave, sempre na subida o conjunto aumentará o peso total.
Realmente não vale a pena, nem em roteiros planos, pois sempre teremos o trailer como um outro volume para carregar.
A melhor utilidade do trailer é para carregar crianças pequenas em longas distâncias.

ALFORJES: Bolsas idênticas que ficam instaladas nos dois lados da bicicleta. É a melhor forma de carregar equipamento, pois distribui melhor o peso na parte baixa da bicicleta. Entretanto, no começo, se tiver pouco equipamento, poderá levá-lo atado no alto do bagageiro. 
Caso seu alforje não seja impermeável, sacos plásticos podem ajudar, ou então utilize uma capa de chuva externa.


BOLSA DE GUIDÃO: É um dos equipamentos mais característicos do cicloturista que já está sendo fabricado com sucesso no Brasil. É muito útil pelos seguintes fatores:
-Não choca com nenhuma parte rígida da bicicleta. Ideal para carregar equipamentos delicados como as máquinas fotográficas. 
-Dá suporte para o mapa que fica sempre à vista;
-Geralmente é destacável da bicicleta, mais prático para carregar documentos e dinheiro. 


CARAMANHOLAS (garrafinha de água para bicicleta): O cicloturista sempre vai precisar de muita água; suportes e caramanholas extras são sempre bem-vindas. Na escolha do quadro estude as possibilidades de instalação de suportes. Carregar água às costas (Camel Back) aquece as costas, a água e aumenta o peso do ciclista em contato com o selim. Apesar de ser largamente utilizada pelos trilheiros é tecnicamente prejudicial para o cicloturista.


VISOR DE MAPA: é um equipamento raro em nosso país, serve para proteger o mapa de orientação mantendo-o sempre à vista. Geralmente vem junto com a bolsa de guidão. Podemos improvisar um, com uma bolsa plástica autovedante, daquelas feitas para acondicionar alimentos no freezer. Com um ilhós pode-se fixá-la ao guidão ou em volta do pescoço. 

MESA: É a parte da bicicleta que ata o guidão ao quadro. Busque uma mesa alta ou pelo menos que seja regulável, assim poderá aumentar a altura do guidão. Apesar de prejudicar um pouco a aerodinâmica, melhora muito o conforto e a apreciação da paisagem.

FERRAMENTAS E PEÇAS SOBRESSALENTES: É muito importante aprender a realizar algumas manutenções na bicicleta. Enquanto estiver treinando em casa, você já pode observar quais são as ferramentas necessárias para concluir com êxito esta ou aquela manutenção. Cada bicicleta utiliza seus próprios padrões sendo difícil criar um kit universal, mas aqui vão algumas dicas de ferramentas indispensáveis: 
-Alicate;
-Chave de fenda;
-Chave "alen" conforme o padrão da bicicleta;
-Chaves de boca conforme o padrão da bicicleta;
-Sacador de corrente;
-Espátula de pneu;
-Bomba de ar;
-Remendo e cola a frio para câmara-de-ar;
-Chave de raio (desde que saiba utilizar).
Dentre as peças sobressalentes destaco as seguintes (partindo-se do pressuposto de que tudo na bicicleta está em ótimas condições): 
-Câmara-de-ar (é muito difícil estourar um pneu de boa qualidade sendo dispensável carregar um pneu reserva, mas a câmara-de-ar é um assunto mais delicado. Por exemplo: podemos ter pressa em seguir viagem optando pela substituição da câmara ao invés do conserto);
-Cabos de freio e câmbio;
-Um par de sapatas (no caso de freios V-break é aconselhável carregar dois pares - um, para o dianteiro, e outro, para o traseiro - pois têm durabilidade muito pequena);
-Raios (se souber como trocar).
Para sair em uma viagem de bicicleta seria importante aprender a fazer os seguintes trabalhos de manutenção:
-Troca de pneu e remendo da câmara de ar;
-Troca e regulagem dos cabos de câmbio e freio;
-Troca e regulagem das sapatas de freio;
-Troca de raio e centragem do aro;
-Troca e regulagem da corrente.
Excetuando os casos em que temos que desmontar a bicicleta para colocar no ônibus ou no avião, estas são as manutenções mais comuns. Se souber realizá-las, estará bastante seguro.

segunda-feira, março 07, 2011

Bicicleta para CicloTurismo

Costumo dizer que quem faz a viagem é o cicloturista e não a bicicleta. Os colegas que vi fazendo grandes viagens geralmente possuíam equipamentos bons mas muito simples. Desta forma posso dizer que basicamente, qualquer bicicleta pode ser utilizada para esta viagem, desde que devidamente lubrificada e revisada. 

Existem bicicletas específicas para viagens, mas têm perdido cada vez mais seu espaço devido ao custo excessivo e pelas dificuldades na hora de encontrar peças de reposição. 

Estas bicicletas são geralmente mais longas, estáveis, com aros grandes, pneus finos e muitos pontos de fixação para bagageiros e acessórios. 

Hoje em dia, em todos os países do mundo e principalmente no Brasil, a melhor opção para viajar são as mountain bike. Para elas existem peças de reposição em qualquer local e com algumas adaptações adquirem o mesmo desempenho de qualquer bicicleta específica de cicloturismo, com a vantagem de serem mais resistentes.

Com a popularização destas modernas bicicletas, alguns equipamentos considerados super dimensionados, tornaram-se básicos. Vejamos:

QUADRO: O melhor material para grandes viagens é o cromo-molibdênio, pois é forte, relativamente leve e pode ser soldado facilmente. Estas caraterísticas superam as do alumínio, pois, em uma grande viagem, carrega-se muito equipamento, e a leveza do alumínio torna-se irrelevante.
Entretanto, em viagens curtas e médias o alumínio pode ser usado tranqüilamente. 
As bicicletas de linha fabricadas no Brasil geralmente possuem quadros feitos para pessoas altas.
Há uma forma simples para checar o tamanho do quadro.

Fique em pé, com o quadro da bicicleta entre suas pernas. A distância entre sua virilha e o quadro deve ser de uns quatro dedos.

FREIOS: A maior parte das mountain bikes já vêm com bons freios, geralmente V-break ou até disco. Ambos são excelentes, mas com características diferentes. Os V-breaks têm grande poder de frenagem, mas sofrem desgaste prematuro das sapatas principalmente num dia de chuva em caminho de terra. Outra desvantagem é que perdem facilmente a regulagem com a mínima torção do aro. 
Já os freios a disco são super-dimensionados para as atividades de cicloturismo, encarecendo a bicicleta e dificultando muito na hora de encontrar peças de reposição.

CÂMBIOS: Uma bicicleta com 21 marchas já é suficiente para uma viagem, entretanto as bicicletas de hoje já vêm com câmbio de 24 marchas. Existem várias marcas com vários grupos de câmbios, e diferentes qualidades de material. Me sinto bastante seguro em recomendar a marca Shimano pois é a maior do mundo e com melhor custo-benefício em qualquer grupo. 
Para um cicloturista sempre é recomendada a utilização de um bom equipamento, mas aconselho evitar os grupos top de linha. Nestes grupos, muitas vezes, são utilizados metais bem leves mas de baixa longevidade. O peso da relação com câmbio é irrelevante para o cicloturista mas a durabilidade é essencial. Outro ponto importante é o conforto. Busque um câmbio indexado, onde a corrente muda automaticamente para a próxima marcha.

AMORTECEDORES: Não são essenciais em uma viagem. Um bom amortecedor dianteiro pode auxiliar em viagens longas sobre estradas de terra. Amortecedores traseiros são desaconselháveis, assim como amortecedores dianteiros de baixa qualidade.

SPD X PEDALEIRA: Ao fixar os pés nos pedais, o ciclista pode forçar a descida de um pedal ao subir o outro pedal. Desta forma o ciclista diversifica a utilização da musculatura ganhando energia e velocidade. Existem sapatos especiais que se fixam automaticamente nos pedais. Eles são caros e desconfortáveis para longas caminhadas.

Existe entretanto, um equipamento bem barato chamado de pedaleira (ou firma pé), que amolda em qualquer calçado que o cicloturista esteja utilizando. Desta forma não é necessário carregar um calçado extra para grandes caminhadas. 

AROS: Atualmente, quase todas as bicicletas possuem aros de alumínio. É importante tentar conseguir um, com parede dupla e reforço para receber os raios que seriam ideais se fossem feitos em aço inóxidável.

PNEUS: Neste quesito o cicloturista não pode tentar economizar. Procure pneus que agüentem grande pressão como 70 a 80 PSI. Quem viaja sem bagagem pode utilizar um pneu inferior mas nunca um pneu ruim. Tendo em vista que a maioria dos circuitos são em terra, busque um desenho adequado; nem precisa ser muito largo, 26X1,75 a 26X2,00.

Alguns Modelos de bike - Lembrando que pode ser qualquer Mountain Bike!!!








domingo, março 06, 2011

Conhecendo um pouco mais sobre o CicloTurismo

CicloTurismo
                Cicloturismo, pouco conhecem esse esporte, que não seria apenas andar de bicicleta.
......
O que é o CicloTurismo?

                O cicloturismo é uma forma de turismo que consiste em viajar utilizando como meio de transporte uma bicicleta. É uma maneira muito saudável,econômica e ecológica de se fazer turismo.
A bicicleta causa uma ligação quase que mágica com as pessoas, pois a recepção dada a um cicloturista é mais calorosa do que se o viajante chegasse em outro meio de transporte. Outro fator importante no cicloturismo é o conhecimento que se adquire de outras culturas e costumes das cidades visitadas.

Para praticar esta modalidade é necessário algumas precauções para não sofrer contratempos na estrada.
O tipo de bicicleta utilizada para uma viagem, deve ser além de confortável, forte e em bom estado, deve permitir que se percorra qualquer tipo de piso, ou seja, asfalto e terra. A bicicleta necessita de revisões periódicas, no mínimo uma vez por mês, devendo o cicloturista ter noções básicas de como montá-la e desmontá-la, aprender a trocar ou consertar a corrente, regular freios e troca marchas.
Até algum tempo atrás o costume e a cultura de pedalar, no Brasil esteve ligado às pessoas que não possuem automóvel, uma classe mais humilde. Hoje diversas classes sociais fazem uso da bicicleta como meio de transporte, fugindo do trânsito caótico nas grandes cidades.

Em alguns países, como a Holanda, são oferecidas ótimas condições para o desenvolvimento deste esporte ou atividade física. Além de ciclovias, transporte com ônibus adaptados, estacionamentos próprios para bicicletas, entre outros.

Há duas modalidades básicas de cicloturismo: de forma autônoma e com suporte. Viajar com autonomia pode ser praticado tanto solitariamente como em grupo. Nesta modalidade a(o) viajante leva consigo tudo o que precisa na viagem, normalmente nas bolsas específicas para bicicleta chamadas alforjes.
Na modalidade com suporte, geralmente a(o) viajante contrata o serviço de uma operadora, que organiza o roteiro, hospedagem e alimentação, normalmente transporta os pertences da(o) viajante e oferece serviço de guia.